E foi então que o liquido de gosto salgado e consistência interessante desceu por minha garganta. Meus punhos estavam doendo, assim como as bases dos ossos metacarpos de minhas duas mãos. Latejavam e estavam inchadas. Aquele corpo sem vida tinha uma beleza que me deixava deslumbrado. De seus olhos escorria uma mistura de lágrimas e sangue. Ambos transpirávamos. Eu não sentia culpa. Sentia prazer. Um prazer diferente de qualquer outro. Muito maior. Algo me tomava, uma sensação de vitória. Eu não conseguia me desfazer daquela veia.
Quando seu corpo caiu no chão, eu soube que meu trabalho estava completo. Eu sorria, ria, gargalhava de tanta felicidade. Vê-la lutar e implorar pela própria vida foi o êxtase de meu prazer.
Dei-lhe um tapa no rosto e ela caiu, extremamente fraca. Abaixei-me até ela, a segurei pelos cabelos e com minha pequena adaga cortei-lhe a jugular. Aquele brilho que só aquela substância rubicunda emana me deixou com mais cede. Primeiramente lambi a ferida, e depois de um curto espaço de tempo mordi a pele e comecei a sugar, desesperadamente, causando estragos.
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